sexta-feira, 8 de outubro de 2010

GENIALIDADE E PODER - PARTE 1

ALÉXANDROS HO TRITOS HO MAKEDON

Ou simplesmente, Alexandre Terceiro de Macedônia, foi o mais bem sucedido dos homens que já buscaram conquistar o mundo. Acumulou os títulos de Rei Macedônico, Hegemônico da Liga Helênica (Grécia), Xá Persa e Faraó Egípcio. Alcançou o poder aos 20 anos de idade, em virtude da morte de seu pai, Felipe Segundo. Continuou o trabalho do pai, organizando um reino que ele havia unificado. Assumiu o reino no ano de 336 AEC, e rapidamente expandiu seu domínio. 
Império de Alexandre, segundo o relato bíblico de Daniel (Daniel capítulo 8)

Conquistou a Ásia Menor (atual Turquia), a Palestina, o Egito, a Mesopotâmia (Iraque), derrotou o maior império de sua época, a Pérsia - na famosa batalha de Gaugamela - dominou ainda sobre a Báctria (Afeganistão), o Paquistão e parte da Índia. Não avançou mais sobre o ocidente por desinteresse, mas almejava adentrar o oriente, não o fez por covardia de seus soldados, que se recusaram a ultrapassar o que acreditavam ser a fronteira do mundo. Após isso, voltou a Babilônia, cidade que se fez capital de seu império, mas não tardou a falecer, ainda muito jovem, aos 33 anos. Mal chegou a dominar sobre o que havia conquistado. 

Extensão total do Império
Sua política era bastante branda, pois permitia que suas províncias nomeassem seus próprios dirigentes, continuassem com sua cultura e religião, e até mesmo apoiava a união entre seus soldados e nativas das colônias. Ainda acolheu a família de Dario Terceiro, o qual havia derrotado em Gaugamela. 

A batalha de Gaugamela foi histórica, não só pelo que estava em jogo (o domínio do mundo) mas pela zebra que ocorreu: Alexandre, com 7.000 cavaleiros e 40.000 soldados, conseguiu massacrar os 40.000 cavaleiros, 200.000 soldados persas, 6.000 mercenários gregos e 200 carruagens de guerra. Pura superioridade técnica e genialidade. 

Houve ainda a história do NÓ GORDIO, que não vou mencionar por ser meio grande... mas vale a pena ler a respeito. 

Apesar de não ter cometido nenhum dos erros dos demais gênios que alcançaram o poder, Alexandre não usufruiu suas conquistas por infortúnio, por ter falecido cedo e por covardia de seus soldados, visto que jamais perdeu uma batalha. 

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