domingo, 29 de agosto de 2010

A VIDA CONTRA CARLOS (PARTE 1)

A vida me ensinou a tomar certas precauções, com o tempo, e até a me conformar com certas situações. Todo mundo passa por isso algum dia. Eu queria passar por isso de vez em quando, por que, SEMPRE é cansativo demais. Certo, não estou falando de uma vida miserável, ou mesmo uma vida que todos odiariam, mas uma vida legal, mas que perde nos detalhes. 
Vou explicar: Ano de 2001. Eu estava fazendo a sétima série, em escola pública como sempre, e estava indo bem, com boas notas em todas as matérias e tudo. Coisa rara para mim. Tipo, eu sempre tinha um ou dois professores que me odiavam, mas dessa vez não. Eu estava tão satisfeito com minha vida acadêmica que nem parei para pensar no quanto aquilo era estranho. E esse foi o meu erro.
Minha mãe decide se mudar para uma cidade do interior (a gente morava em Goiânia, e fomos para Uruana) aliás, nem na cidade de Uruana a gente foi morar, moramos num povoado a 5 km da cidade. Mas esse não era o problema. O problema era o seguinte: estávamos na metade do ano letivo, e minha mãe foi ao colégio buscar as notas, os históricos escolares e as transferências, tanto os meus quanto as do meu irmão. Com a papelada dele, tudo certo. Mas, na escola em que eu estudava, a diretora disse para minha mãe que era ruim mudar de escola no meio do ano letivo, e coisa e tal. Ela não deu ouvidos. A diretora entregou a transferência, ok. As notas só chegariam por correio, 1 mês depois. 
No mês seguinte é que eu fui me lembrar de uma lei que rege a minha vida: 'Se tudo parece estar bem, aí é que a coisa tá feia mesmo'. Por que? As notas não chegaram, e pra piorar, a maldita escola em que eu estudava tinha perdido as minhas notas, alguém enfiou elas "onde bem entendeu". Daí, como eu faço para passar de ano só com 2 bimestres? Ainda mais eu, que sempre tirava notas perto de 5 ou 6, como eu ia tirar 10 em todas as matérias nos 2 bimestres? 
É, manolos, o que eu tive que passar para passar na recuperação foi tenso. E o pior de tudo é que, minha mãe, depois dessa desgracera toda que fez comigo, ainda resolveu se mudar de volta para Goiânia no final do ano. Pensa em alguém que ficou P da vida! 

Por isso, lembre-se de uma lei da vida (pelo menos da minha): "SE NENHUM PROFESSOR TE ODEIA, FICA ESPERTO, A DIRETORA VAI TE FERRAR."

Até a próxima, manolos!

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