sábado, 11 de setembro de 2010

EXPERIÊNCIA PRÓPRIA 2

Talvez nem todos vocês entendam o que eu irei descrever, mas vamos lá. Para preservar as identidades dos envolvidos, nomes fictícios serão utilizados.

Eu estava saindo do trabalho hoje, perto de 10 e meia da noite, e me lembrei que havia uma apresentação cultural no centro da cidade, há apenas algumas quadras dali, em que alguns amigos da Universidade estariam. Então, comecei a ligar para eles (a cobrar, claro). O primeiro foi o "Babidi". Ele desligou assim que notou que era a cobrar, e depois rejeitou minhas outras chamadas. Então tentei ligar para o "morto prateado", que não tinha créditos. Liguei então para o "Pavarotti", que atendeu. Percebi logo de cara que ele tava transtornado, bêbado pra caralho. 

Assim que encontrei eles, me disseram que o "Babidi" não tinha ido. Encontrei o "morto prateado", que estava sóbrio, e o "Pavarotti", que mal parava em pé e não dizia coisa com coisa. O cara tava perturbado, agarrou outra amiga nossa, os dois ainda quase cairam juntos em cima de outras pessoas. Logo o "Emo-Nerd" chegou, derrubou o "Pavarotti" no chão duas vezes, roubou um copo de catuaba da galera... Então fizemos uma redinha com o "Pavarotti", que depois disso, mal sabia se localizar (e olha que somos da turma de Geografia). 

Fomos para outra rua, onde rolava um show amador de rock, ficamos pouco tempo e vazamos. Como o "Pavarotti" estava alucinado, levamos ele ao ponto para pegar seu onibus (o 006). Ele ainda ligou para o Emo-Nerd, que disse que iria dormir na rua, e fez a dancinha do 006 pro busão passar mais rápido... e funcionou. O pior é que ele ainda teria que descer num terminal e pegar ainda outro onibus pra ir para casa. Logo depois, o morto e eu pegamos o nosso onibus pra vir embora. 

No busão, passamos algumas quadras e vimos o Emo-Nerd e a nossa amiga juntos, e o morto ligou para o Emo. O Emo falou pra gente esperar, que logo ele chegaria onde nos estávamos. E não adiantou dizer que já estava no onibus, ele insistia que chegaria logo logo. E fomos embora, e agora estou aqui, como a unica testemunha que não colocou uma gota de álcool na boca (eu não bebo), relatando o ocorrido, para que ninguém se esqueça. 

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